A Igreja arranjou uma forma muito inteligente de tentar aumentar o número de frequentadores das igrejas, mais propriamente das confissões.
Dizer publicamente que considera o enriquecimento ilícito pecado.
Há muito "boa" gente que vai levar esta declaração a peito e vai acabar por se ir confessar ao Padre da aldeia(cidade), com medo de não ter lugar no Paraíso.
Como penitencia o Padre devia dizer à pessoa para fazer uma transferência em dinheiro para o ministério das finanças.
O problema é que em Portugal uma pessoa pode ganhar durante 10 anos "apenas" 300mil euros e ter nas contas mais de 1Milhão de euros que não lhe acontece nada...
Para mim, não se trata de uma questão de ónus da prova. Quando as pessoas apresentam bens muito para além daquilo que declaram, que melhor prova do crime de enriquecimento ilícito é que se podia querer?
Enquanto assim for, nem o Papa nos pode salvar...
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