quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"As pessoas não têm noção do seu poder"

Vi e gostei, por isso partilhei. É mesmo, somos nós que os colocamos lá. Temos o poder de os tirar de lá.



Pode ser visto aqui.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Estado fora dos negócios? Sim ou não?

Em 2010, no XXXIII Congresso Nacional do PSD, em que Pedro Passos Coelho foi eleito Presidente do PSD, o próprio Pedro Passos Coelho disse o seguinte (pág.9):

"Nós queremos o Estado fora dos negócios. Nós não queremos um Estado que apoie algumas empresas e não outras. Nós não queremos um Estado que manda na Administração e, por via indirecta, ainda nomeia gestores de empresas privadas e que discute ao longo das semanas nas páginas dos jornais quem são os senhores ex-ministros que podem por essa via ser nomeados presidentes de empresas privadas."

Uns meses após ser eleito Primeiro Ministro de Portugal a EDP é privatizada. A privatização já estava prevista no Orçamento de Estado de 2011 que o PSD viabilizou na Assembleia da República. Para quem não se lembra, na negociação do OE entre o PS e o PSD, o PSD foi representado por Eduardo Catroga. Ora, nessa altura, Eduardo Catroga fazia parte do conselho de supervisão da EDP. Portanto, um elemento de uma empresa privada/pública, sugere que o Estado privatize a empresa onde trabalha. Sabe-se lá que interesses estaria a proteger. Seriam os do Estado (sugerindo a venda?) ou a dos privados (utilizando a posição que tinha no PSD para privatizar o resto da empresa)? Uma bela salganhada diria eu!

Após a privatização, há um conjunto de personalidades portuguesas que são propostas para o conselho geral da EDP (recém privatizada). Curiosamente, o senhor que negociou a privatização da EDP no OE2011, que propôs a privatização no programa de governo do PSD, que negociou a privatização da EDP no acordo com a Troika, é escolhido para Chairman dessa mesma empresa. Curiosidade, claro está. Mas os nomes ligados ao PSD não se ficam por aqui, há mais! Até o ex-patrão de PPC foi escolhido para a supervisão da EDP.

Nessa altura, o PM Passos Coelho, disse que o Estado nada tinha a ver com as escolhas dos privados, embora tenha sido informado. Dizem os escolhidos que a escolha nada teve a ver com a carreira política, mas sim com a carreira profissional. Mas, o próprio Eduardo Catroga diz não entender porque apareceu o nome de Celeste Cardona nas listas para o conselho geral de supervisão da EDP.

Tudo isto, para relembrar o que era a convicção de PPC quando foi eleito Presidente do PSD e o que foi entretanto a posição do Governo liderado por PPC sobre as nomeações de pessoas ligadas ao PSD para a EDP.

Agora, passo a explicar o motivo porque acho que isto não faz sentido nenhum!

Ora, ontem estava ver o telejornal da RTP1 quando deu uma notícia sobre a intenção da ENI vender a posição que tem na GALP.

Já sabemos que o Governo liderado por PPC quer o Estado fora dos negócios. Ora, a ENI é uma empresa privada e a GALP tem a esmagadora maioria do capital em mãos de privados. Restam 8% de participação pública na GALP.

Mas, se ouvirem as declarações do administrador da Sonangol (Baptista Sumbe), o próprio diz que o governo Português tem intenções "em manter alguma presença desta alienação da ENI através de empresas Portuguesas". O Governo Português tem intenções de manter alguma presença na GALP na alienação da ENI? Mas afinal o Governo Português quer o Estado fora dos negócios? Ou está-se a meter no negócio de venda de uma posição privada numa empresa privada?

Será que nenhum jornalista/deputado ouviu isto? Não há ninguém que questione o governo?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tolerância, rios e imunidade.

Em Dezembro vi parte deste programa com o Luís de Matos.

Gostei do pouco que vi. Especialmente da questão da imunidade, dos rios e da tolerância.

Ontem, calhou falar da entrevista e acabei por ver toda.

Aqui fica:

sábado, 18 de fevereiro de 2012

EUA and Al Qaeda

Há uns dias vi uma notícia que gostaria de partilhar.

"The head of Al Qaeda is calling on Muslims across the Arab world and beyond to support rebels in Syria who are seeking to overthrow President Bashar Assad, and says they cannot depend on the West for help."

Será que depois do veto da Rússia e China na ONU, estamos perante uma pseudo-aliança entre os EUA e a Al-Qaeda na Síria?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lição de moral / organização de tempo!

O Ministro Nuno Crato disse hoje, sobre o facto de os alunos do secundário terem de fazer os exames todos na primeira fase, que não é uma ou duas semanas que fazem a diferença quando os alunos devem estudar 3 anos para os exames.

É sempre algo discutível. O que é melhor? Uma fase, duas fases? Não sei.

Se um aluno tem a possibilidade de organizar o seu estudo sabendo que tem 2 fases para fazer os exames, vai fazer da forma que acha melhor. Eu próprio, no 12º ano, fiz exames na primeira chamada e exames na segunda chamada. Assim o intervalo entre exames era maior. Acredito que haja poucos alunos a fazerem os exames todos na mesma fase/chamada.

Com esta declaração, o Ministro Nuno Crato deixa de ter a possibilidade de ter atrasos na entrega de documentos/decisões. Terá sempre o prazo definido há tempo suficiente para o cumprir.

Algo que por exemplo não aconteceu com o Orçamento de Estado de 2012. A discussão teve de ser adiada porque o Governo (da qual faz parte Nuno Crato) não entregou a horas o documento das Grandes Opções do Plano (mais do que uma vez).

Será que nessa altura chamou a atenção dos restantes membros do Governo?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ajustamento económico financeiro da RAM

O Governo da República Portuguesa colocou hoje no seu site oficial o documento do programa de ajustamento económico financeiro da região autónoma da Madeira. Tal como fez o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira.

Depois de uma leitura "vertical" no documento, não encontrei o prazo de pagamento do empréstimo. Curioso!!!

Digo isto, porque consta na comunicação social que o prazo de pagamento é de 19 anos, com carência inicial de 4 anos.

E porque é que eu escrevo este post? Escrevo porque o governo regional em funções neste momento na Região Autónoma da Madeira vai a votos em 2015 e a Região apenas começa a pagar a dívida de 1500 milhões de euros em 2016.

Ou seja, este governo negoceia um empréstimo que não irá pagar, hão-de ser outros a pagar (um novo Governo). Isto é no mínimo estranho e caricato quando tanto se fala em Portugal de responsabilidade política.

Será que isto surpreende alguém?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Meu Movimento

Não tenho tido paciência para escrever no blog.

Mas, vou ver se agora volto à carga, nenhum de nós pode reagir com indiferença a tudo o que nos rodeia.

Na semana passada foi noticiado que o Governo tinha criado um "fórum" na internet em que as pessoas podiam contribuir com ideias para melhorar o país. Eu, fui lá ver o que andavam as pessoas a escrever.

Confesso que vi uma, e desisti de ver mais. Porquê?

Eu mostro:

Movimento do José António

Jovens dos 18 aos 30 anos que se encontrem na situação de desempregado(a) à procura do 1º emprego passariam a trabalhar por 25% do Ordenado Minimo Nacional.

Devido à elevada % de desemprego jovem (30%), da dificuldade de inserção no mecado de trabalho, da eminente fuga para o estrangeiro através duma emigração em massa do nosso capital humano, da necessidade de aumentar a produtividade das empresas mas com baixo custo, proponho a promoção de oportinadades para os jovens desempregados à procura do seu primeiro emprego, através duma contratação destes jovens, em regime de part-time, trabalhando 4 horas ou de manhã ou de tarde, por 25% do Ordenado Minimo Nacional, com direito a descontos para a segurança social, com direito a férias de 2 dias por cada mes de trabalho e subsidio de transporte. Desta forma motivamos os jovens a procurar activamente a sua inserção no mercado de trabalho e aumentamos a produtividade, alavancando a economia."


É, ou não é uma comédia? Jovens desempregados à procura do primeiro emprego a receber 125€ por mês? AH AH AH

Por vezes, penso que temos (como povo) o que merecemos (péssimos governantes) , se as ideias com que o "povo" contribui para ajudar o país a sair da crise são estas, porque não aceitar as decisões dos políticos/empresários para relançarem a economia?

É por mentalidades destas que não saimos da cauda da Europa.