segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Vida e a Morte

No dia 30 de Novembro comemoram-se vários acontecimentos Mundiais, entre os quais o nascimento e a morte de várias pessoas conhecidas, algumas das quais ídolos para muitos de nós.

Foi no dia 30 de Novembro que faleceu o génio Fernando Pessoa, assim como outro génio numa arte diferente, António Jesus Correia, um dos 5 violinos que marcaram o final da década de 40 no desporto Português, muito mais que simplesmente o futebol e no Sporting.

A 30 de Novembro nasce Elisha Cuthbert, seria imprudente comparar tal senhora a Fernando Pessoa e Jesus Correia, mas certamente que deixará a sua marca no nossa geração. Não apenas pela sua beleza mas pelo seu tão carismatico apelido.

"Comemoram-se" hoje 14 anos do fim oficial da Guerra do Golfo, embora se tenha arrastado para os dias de hoje. Ou não estará o Golfo ainda em guerra? Parece-me bem que sim.

A guerra apenas resulta da ignorancia e da falta de capacidade do Homem em ouvir o outro, seja ele branco escuro verde ou vermelho, todos nós Humanos temos direito à nossa diferença, ou será que há uma raça/nação/religião/cor/profissão melhor que as outras? Todos somos filhos de Deus, seja ele qual for (e isto se não for o Deus um só visto de lados diferentes). Nenhum de nós é eterno, todos nascemos, e todos haveremos de morrer, porquê acelerar esse processo?

Como diria o GRANDE Tomás Noronha (José Rodrigues dos Santos)

"No fim do silêncio está a resposta,
No fim dos nossos dias está a morte.
No fim da nossa vida, um novo início."

domingo, 29 de novembro de 2009

O betume asfáltico

Ontem durante um jantar comemorativo de duas festas de anos (enquanto assistia ao meu grande Sporting) certa pessoa, futuro aspirante a engenheiro civil, decidiu mostrar, aos restantes 18 convidados, os seus conhecimentos técnicos relativos ao nome técnico do tão chamado alcatrão.

Felizmente ontem tornei-me menos ignorante, aprendi que o alcatrão, substância utilizada para pavimentar os milhões de quilómetros que temos no nosso país, não se chama mais do que "betume asfáltico", não nego que a informação me seja deveras útil para o meu futuro profissional e social (quem sabe um dia seja essa a pergunta no jogo do "Quem quer ser milionário", e me torne milionário com 250.ooo€, não deveria um milionário ter um Milhão?).

Penso que a inteligência das pessoas (para além de mostrarem capacidade em resolver quebra-cabeças e em resolver testes de lógica ou de sequências de quadrados/bolas/triângulos/cruzes/etc) também se mede com a capacidade que têm de avaliar o público alvo da sua comunicação e falar o mais claro possível, mesmo que por vezes tenham de usar palavras, às quais normalmente chamamos menos correctas (asneiras, mas se faz parte do dicionário e se o Português as entende, porque não as devemos usar?).

O que acontece é que quando a plateia de 18 pessoas ouviu falar em betume asfáltico quase que ridicularizou a pessoa que estava a utilizar de facto o termo técnico correcto.

Mas deve a pessoa usar o termo técnico com os ignorantes?Ou deve usar a expressão que todos os ignorantes conhecem. E, caso as pessoas compreendam do que se está a falar, aí sim introduzir o termo técnico de modo a contribuir para a diminuição da ignorância?

Isto faz-me lembrar quando corri 5 diferentes médicos e todos eles me deram um diagnostico diferentes e 5 diferentes formas de resolver o problema. Imagem só que um médico vos dizia o seguinte:

- "Sofre de osteocondrite dissecante no joelho esquerdo" ( http://en.wikipedia.org/wiki/Osteochondritis_dissecans )

É verdade a primeira coisa que lhe disse foi: "Pode-me explicar melhor sff?"

Ao qual ele me respondeu com um desenho!!! É verdade, fez-me um desenho e foi o melhor que fez.

Moral da história: Não vale a pena fazer uso do conhecimento (de uma forma cega) quando o outro interlocutor é ignorante nessa área.


P.S. Já foram fazer a vossa oferta ao Banco Alimentar? Eu também não, mas não vou deixar para amanhã.

sábado, 28 de novembro de 2009

Temas para ignorantes

Se pensarmos nos temas que somos diariamente bombardeados na televisão/rádio/jornais/internet, pelos senhores/as da verdade (maior parte deles profetas da desgraça), observamos que que a lista é vasta.

Nenhum dos temas irá ficar fora do nosso debate. Todos serão discutidos de modo a expressarmos a nossa humilde opinião, que na realidade vale tanto quanto a de outra pessoa.

Irei procurar introduzir um tema diário, não com a intenção de expressar a minha opinião (embora seja evidente que estará sempre presente), mas sim com o objectivo de questionar a temática, de modo a podermos compreender melhor o que nos querem fazer crer.

Recuso-me a acreditar que não somos capazes de seja o que for, e que os nossos vizinhos têm sempre melhores soluções que as nossas. Se têm melhores soluções para alguns problemas, vamos então copiar, não há que ter vergonha dessa solução.

Recuso-me a aceitar que o nosso pequeno (em dimensão, 110º do Mundo) país esteja condenado a ser um país do 3º Mundo, seja o que for essa definição.

Porque fazer um Mundo melhor está ao alcance de todos nós.

Amanhã vou a um supermercado dar 5€ em alimentos para o Banco Alimentar.

Será pouco?? Talvez, mas é infinitamente maior do que 0€.

O início de uma aventura

Dia 28 de Novembro de 2009.

O início do blog Conversa para Ignorantes.

Porquê este título? Porque tenho a sensação que a maioria das pessoas que ouvimos/lemos na comunicação social pensa que o povo Português é ignorante e não sabe questionar o que ouve/lê.

Posso ser ignorante em determinadas matérias, mas não deixo de me questionar e de querer saber mais sobre a matéria em questão.

Não é por se repetir muitas vezes uma mentira que ela se torna realidade.