Este fim-de-semana ouvi o Vice-Primeiro-Ministro a falar sobre negociações.
Podem ver e ouvir as suas palavras no filme que vos deixo:
Pena que no início de Julho, o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, não tenha tido um pouco mais de cultura de negociação política e tenha procurado trabalhar um pouco mais sentado à mesa com um adversário que respeitava, mas que evidentemente pensava de forma diferente, e ter perdido a vergonha de negociar um bom acordo para o País na área das finanças numa atitude de boa fé e serviço a Portugal de modo a comprometer aqueles que governavam o País.
O País teria agradecido e o Ministro seria hoje levado bem mais a sério depois da famosa demissão irrevogável.
Necessitamos de ter espírito crítico, caso contrário não passaremos de ovelhas mal orientadas.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Verdadeiros amigos
Ainda bem que há amigos assim, e pena que haja gente com tanta irresponsabilidade.
Epic Dont Drink and Drive Prank (HD) por DaveLiason
Epic Dont Drink and Drive Prank (HD) por DaveLiason
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Programa de ajuda financeira a Portugal
O Governo Português continua a dizer que não tem autonomia para tomar determinadas soluções e opções porque Portugal está sobre ajuda externa.
Duas das mais recentes medidas que não são propostas/implementadas por culpa do "radicalismo da troika" são:
Descida da taxa de IVA da restauração.
Aumento do salário mínimo.
link2
Ora, hoje dei por mim a pensar quanto dinheiro ainda temos a receber até terminar o programa de ajuda de movo a ganhar novamente a chamada autonomia.
Sabemos que a ajuda foi de aproximadamente 78 mil milhões de Euros, divididos por 3 entidades. Cada uma delas empresta aproximadamente 26 mil milhões de Euros, tal como é dito no site da Comissão Europeia.
"O programa abrange o período 2011-2014. O pacote financeiro do programa vai cobrir as necessidades de financiamento até 78 mil milhões de euros, para as necessidades de financiamento orçamental e o apoio ao sistema bancário. O apoio total prestado pelos parceiros europeus de Portugal vai ascender a 52 mil milhões de euros (26 mil milhões de euros da União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) e 26 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira), sendo concedido um empréstimo do FMI de cerca de 26 mil milhões de euros no âmbito de um instrumento de financiamento alargado. O pagamento da assistência é condicionado ao cumprimento das medidas políticas e metas acordadas no âmbito do programa."
Até ao dia de hoje e de acordo com os dados publicados em diversos sites oficiais Portugal já beneficiou de um total de aproximadamente 72 mil milhões de Euros de empréstimos.
Mais ou menos 24 mil milhões de cada um dos três. FEEF, MEEF e FMI.
Como podemos ver através do site do IGCP, em Setembro cada uma das entidades já nos tinham emprestado um total de aproximadamente 66.8 mil milhões de Euros, aos quais se somam os 5.6 mil milhões do passado mês de Novembro.
Estamos por isso a falar de um total até agora de aproximadamente 72.4 mil milhões de Euros.
Sabemos também que dos 78 mil milhões de Euros, 12 mil milhões serviam para o apoio ao sistema bancário.
O novo Primeiro Ministro disse no passado dia 25 de Outubro que a banca só utilizou 5.6 mil milhões e que os restantes 6.4mil milhões "não serão necessários".
“A nossa confiança é bastante grande e julgamos que não virá a ser necessário”
Ora, sabendo que os tais 6.4 mil milhões não serão necessários, e que os mesmos apenas poderão ser utilizados na recapitalização da banca e não "para outros fins" a pergunta é fácil.
Porque precisamos de mais dinheiro da troika?
Se no total são 78 mil milhões e apenas vamos usar 71.6 mil milhões e a troika já nos emprestou 72.4 mil milhões, o que é que ainda estamos a fazer sobre protectorado, como disse o nosso Vice-Primeiro-Ministro?
A resposta se calhar é que não temos capacidade para os pormos a andar, que não interessa pô-los a andar e que o segundo resgate vem a caminho para que o ir além da troika continue, ou não?
Duas das mais recentes medidas que não são propostas/implementadas por culpa do "radicalismo da troika" são:
Descida da taxa de IVA da restauração.
Aumento do salário mínimo.
link2
Ora, hoje dei por mim a pensar quanto dinheiro ainda temos a receber até terminar o programa de ajuda de movo a ganhar novamente a chamada autonomia.
Sabemos que a ajuda foi de aproximadamente 78 mil milhões de Euros, divididos por 3 entidades. Cada uma delas empresta aproximadamente 26 mil milhões de Euros, tal como é dito no site da Comissão Europeia.
"O programa abrange o período 2011-2014. O pacote financeiro do programa vai cobrir as necessidades de financiamento até 78 mil milhões de euros, para as necessidades de financiamento orçamental e o apoio ao sistema bancário. O apoio total prestado pelos parceiros europeus de Portugal vai ascender a 52 mil milhões de euros (26 mil milhões de euros da União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) e 26 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira), sendo concedido um empréstimo do FMI de cerca de 26 mil milhões de euros no âmbito de um instrumento de financiamento alargado. O pagamento da assistência é condicionado ao cumprimento das medidas políticas e metas acordadas no âmbito do programa."
Até ao dia de hoje e de acordo com os dados publicados em diversos sites oficiais Portugal já beneficiou de um total de aproximadamente 72 mil milhões de Euros de empréstimos.
Mais ou menos 24 mil milhões de cada um dos três. FEEF, MEEF e FMI.
Como podemos ver através do site do IGCP, em Setembro cada uma das entidades já nos tinham emprestado um total de aproximadamente 66.8 mil milhões de Euros, aos quais se somam os 5.6 mil milhões do passado mês de Novembro.
Estamos por isso a falar de um total até agora de aproximadamente 72.4 mil milhões de Euros.
Sabemos também que dos 78 mil milhões de Euros, 12 mil milhões serviam para o apoio ao sistema bancário.
O novo Primeiro Ministro disse no passado dia 25 de Outubro que a banca só utilizou 5.6 mil milhões e que os restantes 6.4mil milhões "não serão necessários".
“A nossa confiança é bastante grande e julgamos que não virá a ser necessário”
Ora, sabendo que os tais 6.4 mil milhões não serão necessários, e que os mesmos apenas poderão ser utilizados na recapitalização da banca e não "para outros fins" a pergunta é fácil.
Porque precisamos de mais dinheiro da troika?
Se no total são 78 mil milhões e apenas vamos usar 71.6 mil milhões e a troika já nos emprestou 72.4 mil milhões, o que é que ainda estamos a fazer sobre protectorado, como disse o nosso Vice-Primeiro-Ministro?
A resposta se calhar é que não temos capacidade para os pormos a andar, que não interessa pô-los a andar e que o segundo resgate vem a caminho para que o ir além da troika continue, ou não?
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
What do I desire?
Aqui fica um filme para nos fazer pensar um pouco o que temos feito com o nosso tempo e o que ainda poderemos vir a fazer.
Isto porque para mim e para a esmagadora maioria das pessoas, o mais importante é o tempo. A forma como gastamos o nosso tempo é certamente a gestão mais difícil e importante que temos de fazer ao longo da nossa vida.
Deixo aqui uma das frases que o autor partilha no filme:
Aqui fica o filme com um discurso de Alan Watts.
Isto porque para mim e para a esmagadora maioria das pessoas, o mais importante é o tempo. A forma como gastamos o nosso tempo é certamente a gestão mais difícil e importante que temos de fazer ao longo da nossa vida.
Deixo aqui uma das frases que o autor partilha no filme:
"You'll be doing things you don't like doing in order to go on living, that is to go on doing thing you don't like doing"
Aqui fica o filme com um discurso de Alan Watts.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Violação da Constituição, reposição da legalidade
No passado dia 29 de Novembro após a greve dos CTT e a acção policial contra o piquete de greve e os deputados do PCP (Bruno Dias) e BE (Pedro Filipe Soares) houve uma discussão sobre o assunto na Assembleia da República.
Não vou discutir e qualificar a acção policial e a acção dos Deputados. Não estive lá, não me interessa o que se passou e não me importa quem tem razão e não tem, não é esse o foco do post.
O que achei engraçado e no mínimo curioso foram as declarações dos membros da Assembleia da República, os deputados Nuno Magalhães (CDS) e de Carlos Abreu Amorim (PSD) que referiram que os Deputados "violaram grosseiramente a Constituição" e que devem "defender a legalidade democrática e a Constituição da República Portuguesa". Ambos membros de partidos políticos que têm votado leis declaradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.
Ambos disseram que o Direito de presença em locais públicos com acesso condicionado dos Deputados não deve estar acima do "direito da ida ao trabalho" e "liberdade de circulação de trabalhadores portugueses e portuguesas que procuravam em liberdade exercer o seu direito ao trabalho".
O que retiro destas declarações dos Deputados do CDS e do PSD é que legitimam a acção da polícia, nomeadamente a reposição da legalidade, contra um eventual desrespeito e incumprimento da Constituição que não pode estar acima do direito dos Deputados. Isto porque "as funções dos Deputados não implicam a violação da lei e da Constituição" (Nuno Magalhães) e que "os Deputados devem ser os primeiros no cumprimento integral da lei e da Constituição" (Carlos Abreu Amorim)
Quanto a isto, não poderia estar mais de acordo.
Dito isto, espera-se que da próxima vez que o Tribunal Constitucional considere que a Constituição está a ser violada e não está a ser respeitada pelo Governo e pelos Deputados, que votam leis inconstitucionais, a policia haja em conformidade e que haja uma acção policial para garantir a legalidade e o respeito da Constituição.
Assim sendo, o PSD e o CDS apoiarão futuras acções policiais para retirar os Deputados e os membros do Governo do local onde estão a contribuir para a violação da Constituição, nomeadamente do Parlamento e dos gabinetes ministeriais.
As declarações de todos os intervenientes no debate podem ser vistas/ouvidas aqui.
Não vou discutir e qualificar a acção policial e a acção dos Deputados. Não estive lá, não me interessa o que se passou e não me importa quem tem razão e não tem, não é esse o foco do post.
O que achei engraçado e no mínimo curioso foram as declarações dos membros da Assembleia da República, os deputados Nuno Magalhães (CDS) e de Carlos Abreu Amorim (PSD) que referiram que os Deputados "violaram grosseiramente a Constituição" e que devem "defender a legalidade democrática e a Constituição da República Portuguesa". Ambos membros de partidos políticos que têm votado leis declaradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.
Ambos disseram que o Direito de presença em locais públicos com acesso condicionado dos Deputados não deve estar acima do "direito da ida ao trabalho" e "liberdade de circulação de trabalhadores portugueses e portuguesas que procuravam em liberdade exercer o seu direito ao trabalho".
O que retiro destas declarações dos Deputados do CDS e do PSD é que legitimam a acção da polícia, nomeadamente a reposição da legalidade, contra um eventual desrespeito e incumprimento da Constituição que não pode estar acima do direito dos Deputados. Isto porque "as funções dos Deputados não implicam a violação da lei e da Constituição" (Nuno Magalhães) e que "os Deputados devem ser os primeiros no cumprimento integral da lei e da Constituição" (Carlos Abreu Amorim)
Quanto a isto, não poderia estar mais de acordo.
Dito isto, espera-se que da próxima vez que o Tribunal Constitucional considere que a Constituição está a ser violada e não está a ser respeitada pelo Governo e pelos Deputados, que votam leis inconstitucionais, a policia haja em conformidade e que haja uma acção policial para garantir a legalidade e o respeito da Constituição.
Assim sendo, o PSD e o CDS apoiarão futuras acções policiais para retirar os Deputados e os membros do Governo do local onde estão a contribuir para a violação da Constituição, nomeadamente do Parlamento e dos gabinetes ministeriais.
As declarações de todos os intervenientes no debate podem ser vistas/ouvidas aqui.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Contas da Novabase
Na passada sexta-feira muitas empresas apresentaram os resultados do 3º Trimestre do ano, entre elas a Novabase.
Por curiosidade fui ver as contas de muitas empresas e não deixei de reparar no cabeçalho da página que aparecia no firefox.
Aparentemente aparece apenas no firefox e hoje (Domingo às 10h48) ainda ninguém deu conta da gracinha ou do erro.
Podem ver com os vossos próprios olhos: CMVM
Aqui fica a prova:
Por curiosidade fui ver as contas de muitas empresas e não deixei de reparar no cabeçalho da página que aparecia no firefox.
Aparentemente aparece apenas no firefox e hoje (Domingo às 10h48) ainda ninguém deu conta da gracinha ou do erro.
Podem ver com os vossos próprios olhos: CMVM
Aqui fica a prova:
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