terça-feira, 9 de março de 2010

Celeridade da justiça (desportiva)

Já todos sabemos que os tribunais demoram demasiado tempo a julgar.

Pensei foi que os tribunais desportivos fossem mais rápidos.

O Comissão Disciplinar da LPFP demorou 2 meses a tomar uma decisão relativa ao caso do túnel da Luz.

Tanto tempo para julgar uma agressão de um/dois jogadores a um steward?

Escrevo este post porque há dias ouvi alguém na rádio (não me lembro quem) dizer que o castigo tinha sido excessivo porque o castigo por se agredir alguém exterior ao jogo não passava dos 8 jogos. Será que um steward faz parte do jogo? Não sei o que dizem os regulamentos.

Não vale a pena comparar os castigos aplicados ao Hulk/Sapunaru a outros no futebol Europeu,
-Pepe 10 jogos por agredir com 2 pontapés um jogador no chão.
-Cantona 8 meses por agredir um adepto com um pontapé digno de um filme de Karaté.
porque não sei os regulamentos de cada País.

Mas podemos comparar com o pontapé que o Luisão deu a um jogador do Nacional.
-Hulk agride um steward ---> 4 meses.
-Luisão agride um jogador de futebol no campo --> 1 amarelo.

O cerne do Post diz respeito às declarações do Presidente da Comissão Disciplinar da LPFP, que considerou que 2 meses para a deliberação foi "um dos processos mais rápidos" feito pela comissão.

Rápido? Então o que é que será lento? Deve ter sido o castigo aplicado ao Rui Jorge por ter agredido um elemento não identificado no túnel do Bessa e no final do campeonato vieram dar razão ao Sporting e dizer que o jogador foi suspenso indevidamente. Então e depois do campeonato acabar é que se lembram?

E se agora for dada razão ao FCP no recurso? Repetem os jogos em que os jogadores não jogaram?

Se calhar o FCP até pode ter razão, mas não lha vão dar apenas para não manchar este campeonato/campeão.

E assim anda a justiça desportiva.

P.S. Este fim-de-semana vi um jogo em que o treinador reclamou com o árbitro que nem um mimado e nem um aviso lhe foi dado. Por menos que isso passou o Paulo Bento muitos jogos na bancada. Realmente "eles" não deixam.

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