terça-feira, 30 de março de 2010

PECA - Page I

Vou começar hoje uma nova temática: PECA - Programa de Estabilidade e Crescimento à António.

Aqueles que me conhecem sabem que ideias não me faltam. estúpidas, utópicas, ineficazes..etc.. só depois de discutir e de ver na prática é que se sabe se são boas ou não. Por isso vou escrever aqui algumas daquelas que sozinho (ou acompanhado por uma pequena equipa) jamais conseguirei executar. Essas outras guardo-as para mim.

Ainda não tive oportunidade de ler o PEC elaborado pelo Governo mas vou deixar umas ideias minhas para resolver um Programa de Estabilidade e Crescimento.

Não sou economista e há determinados aspectos técnicos que não compreendo bem. Mas de uma coisa tenho a certeza: Portugal importa demais e exporta muito menos do que devia.

Ontem fui ao Continente e queria comprar alhos. Não é que os únicos alhos que haviam à venda custavam 5€ o kg e eram importados de Espanha? Mas Portugal não produz alhos? Ou simplesmente quem está a frente do Continente está-se a borrifar para os produtos Portugueses e só quer é facturar/lucrar?

Em 2008 a balança comercial foi negativa em mais de 23 mil milhões de Euros. Dados do INE.

Acabei por ter uma ideia de como reduzir este valor.

Fui então à procura de dados relativos à balança comercial Portuguesa.

Dos 23mil milhões, 8 são referentes a combustíveis. Uma pena Portugal não ter petróleo, relativamente a isso não há nada a fazer.

Mas e relativamente a produtos alimentares e bebidas? Portugal tem um défice de mais de 3,5 mil milhões de Euros nestes produtos.

Nós que temos uma vasta área de território (92 mil km quadrados), uma densidade populacional de 115 habitantes por km quadrado, mais de 800 metros quadrados para cada um, se retirarmos estradas, bens comuns etc..diria que ficam uns 400metros quadrados para cada. Perto de 60% das nossas fronteiras com mar e mesmo assim temos de importar mais bens alimentares do que aqueles que exportamos? Há qualquer coisa que não está bem.

Considerando 4 dos maiores distritos de Portugal (Évora, Beja, Portalegre e Castelo Branco) a densidade populacional não ultrapassa os 32 habitantes, tendo em conta que cada família tem 3-4 pessoas. Então dá mais de 1 hectare para cada agregado familiar. Quando se fala de Beja chegamos a 2hectares por agregado familiar.

Eu próprio já venho a dizer a algum tempo que me devia dedicar a agricultura/agropecuária. Brincadeira ou não, o facto é que iria ter à mesa produtos bem melhores do que aqueles que como no dia à dia.

Ninguém tem o direito de impor a outra pessoa aquilo que deve fazer, quem sou eu para dizer aos Alentejanos para produzirem couves/batatas quando eles querem fazer casacos ou trenós. Mas acredito que há pessoas que com um empurrãozinho considerariam essa solução como opção de vida profissional. Como já ficou demonstrado é uma industria de milhões e com reconhecida importância para a sociedade.

Mas afinal que contributo/ideia é que eu tive.

Se pensarmos no Alentejo por exemplo, um dos problemas dos solos é a desertificação, a falta de água.

Então mas nós que temos perto de 1800km de costa com a água e temos falta de água? Mais uma vez há qualquer coisa que não bate certo. E para grandes males...grandes remédios. Foi aí que surgiu a minha ideia para ultrapassar este obstáculo.

Tendo em conta a extensão deste post, deixo para amanhã a apresentação de uma ideia para um PEC à António.

Até breve...

5 comentários:

  1. Um dia planto uma batata...hoje é o dia!! eheh

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  2. Tu não podes produzir mais do que está escrito nos documentos da União Europeia. Os regulamentos obrigam-te a importar esse produtos, por isso nada feito

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  3. A UE obriga Portugal a ter uma Balança Comercial negativa?

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  4. É mais ou menos isso. Para participares na UE e teres os apoios para desenvolvimento, tens de sustentar o excedente de alemães/franceses/ingleses. Basta veres o preço do leite e a quantidade dele que é deitado ao mar pelos produtores açoreanos.

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