quarta-feira, 31 de março de 2010

PECA - Page II

Como prometido aqui vai a primeira medida para o PECA.

Se o mal do Alentejo e outras regiões é não haver água, então que se transporte água para lá.

Todos nós já ouvimos falar em Oleodutos (pipelines), certo?

Então o que proponho é o seguinte:

-Que se faça o processo de dessalinização da água do mar, não precisa de ficar água potável, apenas água doce para as culturas.
-Que se construam águadutos desde o Oceano até ao interior do país. Se o problema é falta de água então há que tratar esse problema.
-Quem necessitar de água para desenvolver culturas etc..já a tem disponível.

Existem muitas guerras por petróleo e outros bens naturais, o maior bem natural de Portugal tem é o mar e o clima. Porque não aproveitar isso?

Portugal tem perto de 1300 km de pipelines, está na altura de fazer mais uns quantos e transportar água para o interior.

Infelizmente não tenho conhecimento técnico para fazer uma estimativa de custos para uma obra desta natureza. Sei é que existem muitos investimentos que são um tanto ou quanto discutíveis (assim como este) e muitas vezes não criam empregos, não ajudam a diminuir o endividamento externo e muito menos contribuem para alimentar milhares de pessoas.

Caso não fosse um investimento público, que fosse criado um fundo privado. Não são os grandes empresários portugueses que gostam de investir em grandes projectos e privatizações etc? Então está na hora de investirem em algo útil e não apenas em especulações.

Portanto recapitulando:

1-Dessalinização da água do mar.

2-Águadutos desde a central dessalinizadora até ao interior do país.

3-Utilização dos terrenos para fins agrícolas, a maioria dos terrenos deve ser do Estado, ou administração central ou local, assim sendo os terrenos seriam arrendados por um determinado preço para que fosse desenvolvida a agricultura.

4-Limite máximo de área a arrendar a um empresário, para que os abutres não se aproveitassem da ideia. O objectivo não é tornar ninguém bilionário, mas sim dar uma vida mais saudável e digna a mais pessoas.

Como disse, infelizmente não tenho capacidade técnica para elaborar um projecto destes, e muito menos capital para o pedir a alguém, por isso se houver por aí alguém que se queira juntar aqui ao António que diga. Quem sabe se um dia esta ideia ainda dará frutos. (quem diz frutos diz couves, alhos, cebolas, nabos..etc)

P.S. Disparate ou não é uma ideia. Utopia? Também o avião era para os irmãos Wright ou o telefone para o Bell.
Nos próximos capitulos serão apresentadas novas ideias para o PECA.

2 comentários:

  1. Primeiro ignorante a mandar a primeira laraxa,
    a ideia de dessalinização e uma rede de distribuição para o alentejo não sendo utópica, é extremamente improvável de passar à realidade...por um variedade de intraves, estando no topo os custos...imaginando que uma central de dessalinização é implementada algures na costa alentejana e toda a rede de distribuição da água também o é, os custos de toda a infraestrutura é colossal e o preço deste investimento inicial e da prosterior produção irá passar para o utilizador final(os agricultores)...exemplo prático e real... o Alqueva, onde um dos seus principais objectivos era ser uma reserva estrategica de água para diversas utilizações, contudo o preço a que a água era vendida e a qualidade desta limitou fortemente a utilização real nos campos pelos agricultores...esfumaçando uma das grandes insignias para o tal investimento... ainda fica alguma coisa por dizer mas deixo a ideia de que a àgua apesar de recurso comum é realmente escasso e deve ser alvo de fortes taxamentos para um sinal à sua utilização racional... Cumprimentos

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  2. Boas,

    Os custos com esta infraestrutura seriam maiores do que com um oleoduto vindo da Nigéria?

    Os custos são relativos se pensarmos o quanto se perde para o exterior com o défice da balança comercial no que diz respeito a alimentação e bebidas. 3,5 mil milhões de Euros.

    Mais valia um investimento inicial que fosse recuperado ao longo dos anos.

    Acredito que não seja a solução perfeita, mas pelo menos é uma ideia.

    Abraço

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