Há pouco mais de 1 semana que foi eleito o líder do PSD, Pedro Passos Coelho.
Já era necessário sangue novo, chega de pessimistas que só sabem dizer mal, sem apresentar alternativas. Reconheço o valor de algumas das ideias/propostas de PPC, não concordando com outras. Mas a verdade é que boas ou más, tem ideias e transmitias, não se limita a mandar bitaites do que queria, sem dizer como o faria. Isso já é de louvar.
Apesar disso, e tendo em conta os últimos dias, diria que os primeiros dias de Pedro Passos Coelho não têm corrido da melhor maneira. Justifico:
- Disse que iria/queria alterar a lei da rolha no congresso de Abril, algo que não irá acontecer.
- Uns dias após ser eleito não se opôs à adopção por casais homossexuais. Não sendo contra, apenas pode ser a favor. Tendo em conta o partido que lidera, não cairá bem entre os mais conservadores de certeza.
- O "abandono" por parte de um dos seus apoiantes, António Nogueira Leite.
Relativamente a esta última afirmação gostaria de explicar o "abandono".
António Nogueira Leite afirmou que não iria aceitar um possível convite para ministro das finanças caso PPC seja PM. A razão?
"Ocupar a pasta das Finanças é ser carne para canhão" "Não me apetece ser vítima"
Já falei com alguns de vocês sobre ANL. Quando decidi fazer o Doutoramento e numa das minhas "pesquisas" na internet encontrei uma pessoa que aos 26 anos de idade conseguiu fazer uma licenciatura, mestrado e doutoramento à moda antiga. Eu perto dos 25 anos, não estou sequer perto de um doutoramento à moda Bolonha. Não conhecia ANL, mas desde essa altura que me serve de inspiração. Se há quem consiga, é a prova que eu consigo. (com ou mais anos)
Esta semana, ANL disse o seguinte:
“No momento actual, a não ser que seja uma situação absolutamente extrema, quem ocupe uma pasta dessas é carne para canhão. A minha generosidade não chega a esse ponto. Estou a diminuir-me moralmente ao dizê-lo, mas francamente não me apetece ser vítima de todos os opinantes que há por aí, que nunca se interessam por coisa nenhuma, mas que se entretêm a massacrar quem tenta resolver os problemas do País. Teria de abdicar de vez da vida que tenho levado. Não poderia voltar para o sítio onde estou. A lei permite-o, mas moralmente não poderia voltar.”
Até podia ser uma opinião acertada, desde que coerente. Dias antes disse o seguinte:
"precisamos de um PEC melhor do que aquele que nos foi apresentado"
Então mas não estaria ele a opinar contra quem tenta resolver os problemas do País?? Eu pelo menos apresento o PECA. Sempre é melhor do que dizer que precisamos de algo melhor.
Quem diz que não aceitaria "tentar resolver os problemas do país" porque não abdica de um cargo no conselho de administração da Brisa, EDP-R, Efacec, Cuf (como eu te percebo) então moralmente também não deveria ajudar a "massacrar quem tenta resolver os problemas do País".
Eu gosto de política. Mas desta politica não.
Fiquei desiludido com o "abandono" de tal intelectual ao país. Mas pior que eu ficou certamente PPC.
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